A Comissão Especial de Investigação do governo do Estado que apura as recentes denúncias sobre grampos telefônicos no Palácio Iguaçu e em campanhas eleitorais define nesta terça-feira um roteiro de ação para os próximos dias. Deverão ser escolhidas as primeiras pessoas a serem ouvidas e o método de atuação da equipe.
A comissão é composta pelo deputado estadual Basílio Zanusso (PFL), os promotores de investigações criminais Dartagnan Cadilhe Abilhôa e Vani Bueno, o procurador geral do Estado Joel Coimbra, o delegado Marco Antonio Lagana (diretor do Instituto de Criminalística do Estado) e o coronel Aramis Serpa (comandante do Policiamento da Capital). O presidente da comissão será o secretário de Estado de Segurança Pública, José Tavares. "Vamos tomar toda e qualquer ação que acharmos indispensáveis para o esclarecimento dos fatos", garantiu Tavares.
O secretário negou que a criação da comissão de alto nível do governo tenha como intuito enfraquecer os trabalhos da CPI das Telecomunicações da Assembléia Legislativa. "A assembléia tem o seu papel e está fazendo o que tem que ser feito. Trabalhamos com comissão de governo e CPI na questão do narcotráfico. Faremos o mesmo agora", destacou ele.
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Leia mais sobre as acusações de escutas telefônicas clandestinas no Palácio Iguaçu na edição desta terça-feira da Folha do Paraná/Folha de Londrina