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Grampos: Presidente da CPI afirma que Telepar mentiu

Redação - Folha do Paraná
17 mai 2001 às 19:52

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O presidente da CPI da Telefonia - que investiga denúncias de grampos no Palácio Iguaçu e em comitês eleitorais -, Tony Garcia (PPB), acredita que a Telepar Brasil Telecom mentiu no comunicado oficial que publicou na imprensa. A empresa afirma que não foi constatado grampo no telefone da ex-secretária da Administração Maria Elisa Paciornik, mas apenas um fio paralelo.

A Telepar sustenta ainda, oficialmente, que o único grampo que tem conhecimento foi o da distribuidora de petróleo Ocidental, que foi prontamente denunciado ao Cope (Centro de Operações Policiais Especiais). Sérgio Vosgerau, gerente jurídico da operadora, declarou à Folha que não foi constatado grampo no gabinete da ex-secretária.

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Baseados nos depoimentos de Edgar Fontoura Filho (ex-gerente de Segurança da Telepar e dono da Defense, empresa que faz serviços de varredura) e Jefferson Martins Storrer (ex-funcionário da Telepar) - ouvidos pela segunda vez -, os integrantes da CPI decidiram convocar o ex-presidente da empresa Jorge Jardim.

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Storrer, que participou da varredura na linha de secretária junto com o técnico Jamil Silvestre, disse que a irregularidade permitia escuta ilegal. Fontoura também afirmou que a escuta era possível. Storrer disse que a linha da secretária foi regularizada por ordem de superiores da Telepar.

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O desligamento do fio paralelo impossibilitou que o mandante fosse encontrado. Storrer admitiu que a atitude correta seria acionar a polícia. "O correto seria avisar a polícia, mas recebi ordens superiores para normalizar a linha".


Assim que desconfiou do grampo, a ex-secretária solicitou uma varredura à Telepar e em seguida acionou o Ministério Público, em outubro de 1999. O grampo foi constatado e o inquérito está hoje sob responsabilidade do 3º Distrito Policial.


A varredura apontou apenas que a "ponta" da escuta estava em um escritório de advocacia na Rua Colombo. O advogado José Maria Nascimento, dono do escritório, declarou à CPI que não tem envolvimento nenhum com o episódio. Fontoura e Storrer alegam que são inocentes e que não participaram do grampo. Eles não saberiam quem seria o mandante. Ambos foram demitidos da Telepar. Fontoura lamentou o fato, mas não explicou porque foi afastado. Storrer comentou que foi por "imcompatibilidade". A CPI solicitou cópia das rescisões dos contratos.

Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira


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