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Greca defende sua própria candidatura na reunião do PFL

Maria Duarte - Folha do Paraná
15 out 2001 às 18:57

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O secretário estadual da Comunicação Social, Rafael Greca, antecipou-se ao diretório e declarou nesta segunda-feira, durante reunião da executiva regional do PFL, em Curitiba, que é candidato ao governo do Estado em 2002. "Sou candidato ao governo e serei o governador", disse o secretário, na reunião.

A pré-candidatura de Greca, entretanto, não tem apoio unânime dentro do partido. Um grupo de pefelistas defende o nome do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), para disputar a sucessão do governador Jaime Lerner (PFL). Também são consideradas opções o chefe da Casa Civil, Alceni Guerra, e o secretário do Desenvolvimento Urbano, Lubomir Ficinski.

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O nome do candidato só será decidido na convenção do partido, no próximo ano. Cassio afirma que prefere terminar seu segundo mandato na Prefeitura da Capital. Mas deixou em aberto uma possível mudança de posição no futuro. "É uma situação delicada. Nunca se sabe o que pode acontecer na frente", disse, há dez dias.

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A declaração de Rafael Greca dificulta, em um primeiro momento, a possível aliança entre PFL e PSDB - como defende o governador. O presidente dos tucanos no Paraná, deputado federal Basílio Villani, garante que a intenção da legenda é ter um candidato próprio ao Palácio Iguaçu. Greca não acredita que sua pré-candidatura possa atrapalhar uma possível coligação entre pefelistas e tucanos. O governador já declarou que o cabeça de chapa pode ser tanto do PFL quanto do PSDB.

O PFL se fortaleceu rumo às eleições, com a filiação de quatro secretários de Estado e da vice-governadora, Emília Belinati. Na reunião de ontem, Emília participou da primeira reunião do diretório estadual. Ela fez um desabafo sobre as denúncias de desvios de recursos públicos feitas pelo Ministério Público contra seu marido, o ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati (sem partido). "Não posso aceitar que seja execrada apenas porque querem impedir minha caminhada política. Estou de pé". A vice afirmou ainda que, se o governador deixar o cargo para disputar outro cargo político, ela assume o governo.


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