O prefeito Fernando Haddad (PT) vai nomear aliados de vereadores da base governista para as chefias de gabinete das 31 subprefeituras. Os nomes estão sob análise do secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, que exigiu pessoas com histórico de liderança comunitária e de "ficha-limpa" com a Justiça.
Cada chefe de gabinete de subprefeitura vai ganhar R$ 17,3 mil mensais. O governo recebeu as indicações, mas não adiantou nenhum nome que será contemplado, o que tem gerado ansiedade entre os parlamentares, principalmente na bancada do PT, que havia criticado a nomeação de engenheiros de carreira para comandar as subprefeituras.
"O chefe indicado até pode ter apoiado o vereador, mas não é esse o critério. Nosso critério é o da eficiência", argumentou João Antonio (PT), secretário municipal de Relações Governamentais. Questionado se havia recebido nomes indicados por vereadores, Antonio admitiu que sim. "Estamos recebendo diversos currículos, indicações. Mas ninguém vai assumir função alguma se não nos mostrar que possui competência, experiência e credibilidade", acrescentou.
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Haddad também nomeou para comandar a diretoria do departamento de aprovações (Aprov) de prédios residenciais da Secretaria Municipal de Habitação a funcionária de carreira Arlete dos Anjos Grespan - ela assume função que foi de Hussain Aref Saab, afastado sob suspeita de enriquecimento ilícito.
Arlete trabalhou na equipe de fiscalização de Aref entre 2007 e 2008 e já havia comandado a aprovação de empreendimentos residenciais em São Paulo na gestão Marta Suplicy (2001-2004).