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Operação Navalha

Imagens mostram entrega de dinheiro a Ministério

Redação Bonde
21 mai 2007 às 11:43

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Imagens gravadas pela Polícia Federal podem indicar um suposto envolvimento do ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, no esquema de fraudes em licitações públicas para a realização de obras.

A "Operação Navalha", desencadeada pela PF no última dia 17, resultou na prisão de 46 pessoas acusadas de fraudes em obras públicas.

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As imagens mostram uma funcionária da Gautama (que operava a organização), Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda, no qual a PF acredita que estavam R$ 100 mil. Diretora financeira da empresa, ela se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau.

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Ontem, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou a prisão preventiva do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB), e do presidente do BRB (Banco de Brasília), Roberto Figueiredo Guimarães, que também era consultor financeiro do Maranhão. Ambos são investigados na operação.

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Para Sérgio Luiz Pompeu Sá, assessor do Ministério de Minas e Energia, o pedido de habeas corpus foi negado. Além disso, o ministro negou três pedidos de habeas feitos pelas defesas de Alexandre Maia Lago e Francisco de Paulo Lima Júnior, sobrinhos do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), e Jair Pessine, ex-secretário municipal de Sinop (MT).


A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), começa a ouvir nesta segunda-feira (21) os depoimentos dos presos pela Operação

Levantamento preliminar da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que, entre 2000 e 2006, a empresa Gautama, apontada como maior beneficiária do esquema de desvio de recursos investigado pela Operação Navalha, da Polícia Federal, recebeu de órgãos federais R$ 103,1 milhões, de um total de R$ 157 milhões negociados. Em nota divulgada em seu site na internet, a CGU informa que nos convênios com Estados e municípios Alagoas já recebeu R$ 30 milhões (de um total de R$ 77,2 milhões), Sergipe ficou com R$ 42,9 milhões (de R$ 68,4 milhões) e a prefeitura de Camaçari, na Bahia, com R$ 1,1 milhão (de R$ 11,5 milhões).


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