Os promotores que apuram a existência de um suposto caixa 2 na campanha à reeleição do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), irão deslocar a partir da próxima semana parte da investigação para o Ministério Público (MP) eleitoral. Até agora, as diligências do caso estavam sendo conduzidas pelos promotores do Centro de Apoio às Promotorias de Proteção ao Patrimônio Público.
Segundo a promotora Rosane Cit, o Centro de Apoio, que faz parte do MP estadual, irá continuar a apurar se houve sonegação fiscal e utilização de dinheiro público na campanha de Cassio. Os crimes de cunho eleitoral, como uma possível omissão de R$ 29,8 milhões na prestação de contas da campanha à Justiça Eleitoral, devem ser encaminhadas ao MP eleitoral.
O advogado de Cassio, José Cid Campêlo, afirmou que pretende desistir das medidas judiciais que seriam entregues ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na próxima segunda-feira. Campêlo pediria o cancelamento do depoimento do tesoureiro de Cassio, Francisco Paladino Júnior, e a intervenção do TRE para que o MP eleitoral assumisse a investigação.
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