O deputado Custódio da Silva (PFL), que na semana passada admitiu ser contra a privatização da Copel, perdeu ontem a imunidade parlamentar. Ele era suplente do deputado estadual Nelson Justus (PTB), licenciado desde janeiro deste ano para ocupar o cargo de secretário dos Transportes. Diante da possibilidade de perder um voto contra o projeto de lei que revoga a privatização da Copel, o governo do Estado resolveu exonerar Justus do cargo. A publicação da exoneração ocorreu na última quinta-feira, em Diário Oficial, no decreto de nº 4595.
Custódio da Silva responde a dois processos criminais que tramitam na Justiça e poderá ser condenado caso perca a imunidade. Num deles, ele é acusado de peculato (desvio de verba pública) por apropriação de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete na Câmara Federal entre os anos de 1993 e 1999. No outro processo, ele é acusado de fraudar a prestação de contas de uma entidade assistencial que dirige para ficar com o dinheiro. Além dos processos criminais, Custódio também responde a ações cíveis: por se apropriar dos salários de funcionários, utilizar veículos da Câmara para atividades particulares e em campanhas políticas, e colocar placas se apresentando como responsável por obras públicas. Os supostos desvios superariam R$ 1 milhão.
Na manhã de ontem, Custódio foi trabalhar normalmente no gabinete quando soube que havia sido afastado. "Minha base é sindicalista. Eu sou suplente. Meu mandato é do povo e eu teria que votar com o governo do Estado. Foi por isto que me substituíram, com certeza. Fizeram isto por causa da minha posição contrária à venda da Copel", avaliou. Custódio acredita que voltará ainda esta semana para a Assembléia. "Não sei de nada, sou suplente. O suplente dorme com um mandato e acorda sem. Hoje acordei sem mandato. Mas poderei acordar amanhã com mandato", afirmou.
Custódio da Silva responde a dois processos criminais que tramitam na Justiça e poderá ser condenado caso perca a imunidade. Num deles, ele é acusado de peculato (desvio de verba pública) por apropriação de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete na Câmara Federal entre os anos de 1993 e 1999. No outro processo, ele é acusado de fraudar a prestação de contas de uma entidade assistencial que dirige para ficar com o dinheiro. Além dos processos criminais, Custódio também responde a ações cíveis: por se apropriar dos salários de funcionários, utilizar veículos da Câmara para atividades particulares e em campanhas políticas, e colocar placas se apresentando como responsável por obras públicas. Os supostos desvios superariam R$ 1 milhão.
Na manhã de ontem, Custódio foi trabalhar normalmente no gabinete quando soube que havia sido afastado. "Minha base é sindicalista. Eu sou suplente. Meu mandato é do povo e eu teria que votar com o governo do Estado. Foi por isto que me substituíram, com certeza. Fizeram isto por causa da minha posição contrária à venda da Copel", avaliou. Custódio acredita que voltará ainda esta semana para a Assembléia. "Não sei de nada, sou suplente. O suplente dorme com um mandato e acorda sem. Hoje acordei sem mandato. Mas poderei acordar amanhã com mandato", afirmou.