A Polícia Federal (PF) pediu ontem (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo para a conclusão da investigação contra parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato. No dia 6 de março, os inquéritos foram abertos pelo ministro Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com base nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, principais delatores do esquema de desvios na estatal, são investigados no Supremo cerca de 50 políticos.
No Senado, foram autorizados inquéritos e diligências sobre Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ciro Noguera (PP-PI), Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Valdir Raupp (PMDB-RO), Romero Jucá (PMDB-RR), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Edison Lobão (PMDB-MA), Benedito de Lira (PP-AL), Gladson Cameli (PP-AC) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Este, presidente da Casa.
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Entre os deputados constam na lista os nomes do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de Eduardo da Fonte (PP-PE), Nelson Meurer (PP-PR), Jerônimo Pizzolotto Goergen (PP-RS), Afonso Hamm (PP-RS), Agnaldo Ribeiro (PP-PB), Sandes Júnior (PP-GO), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Arthur de Lira (PP-AL), Vander Loubet (PT-MS), Simão Sessin (PP-RJ), José Mentor (PT-SP), José Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG), Roberto Brito (PP-BA), Mário Negromonte (PP-BA), Renato Molling (PP-RS), Waldir Maranhão (PP-MA), Dilceu Sperafico (PP-PR), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Lázaro Botelho (PP-TO) e Missionário José Olímpio (PP-SP).