O governador Jaime Lerner (PFL) anunciou nesta sexta-feira, de forma inesperada, a reforma administrativa em seu secretariado, cobrada desde o início do ano pelos deputados que dão sustentação política ao governo.
O Palácio Iguaçu divulgou a extinção de sete das 27 secretarias. Algumas pastas tiveram suas funções incorporadas por outras. O governo informou que ainda não calculou quanto vai economizar com o corte no primeiro escalão.
Dentro do pacote da reforma, Lerner também assinou decreto fixando o dia 11 de janeiro do ano que vem como prazo final para desincompatibilização de secretários, diretores de empresas públicas, membros de conselhos de administração e assessores que pretendem ser candidatos nas eleições de 2002.
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São os casos do chefe da Casa Civil, Alceni Guerra; Rafael Greca (Comunicação); Antonio Poloni (Agricultura); Eduardo Sciarra (Indústria, Comércio e Turismo) e Nelson Justus (Transportes). O secretário Armando Raggio (Saúde) tem, segundo o Palácio Iguaçu, convite para assumir uma função na área de saúde fora do governo. Greca quer disputar o governo do Estado
A saída dos secretários que são candidatos era uma antiga reivindicação da base aliada na Assembléia.