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Ouvidos em audiência

Londrina: acusados de propina falam em 'armação'

Redação Bonde
05 nov 2012 às 21:55

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Os acusados de participar do esquema de oferta de propina a vereadores de Londrina foram ouvidos na tarde desta segunda-feira (5) em audiência realizada na 3.ª Vara Criminal de Londrina. Os réus prestaram depoimento ao juiz Katsujo Nakadomari e falaram que foram vítimas de "armação". A audiência encerra a análise do caso. A partir de agora, promotor e advogados apresentam alegações finais e, depois, o juiz poderá conceder a sentença.

A denúncia do Ministério Público (MP) foi motivada pela entrega de propina ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que ele votasse contra a abertura da Comissão Processante (CP) da Centronic, que cassou, posteriormente, o mandato do então prefeito Barbosa Neto (PDT).

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O parlamentar tucano gravou conversas com os réus. As gravações foram usadas para embasar a denúncia. São acusados de participar do esquema o ex-secretário Marco Cito, o empresário Ludovico Bonato, o ex-presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho, o ex-diretor da telefonia, Alysson Tobias de Carvalho, o ex-chefe de gabinete de Barbosa, Rogério Lopes Ortega e o vereador Eloir Valença (PHS), acusado de prometer apoio a Barbosa em troca de vantagem indevida.

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Bonato foi o primeiro a depor. Ele alegou que os R$ 20 mil, encontrados no dia em que foi preso, era dinheiro seu. O empresário também tentou justificar a conversa gravada entre ele e Rogério Ortega, onde Bonato fala que teria passado "um sufoco", supostamente, por oferecer vantagem indevida a Amauri Cardoso.

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No depoimento, o acusado disse que o "sufoco" tem relação à panfletagem que ele teria feito, a favor de Barbosa Neto, no conjunto União da Vitória (zona sul). Marco Cito confirmou a versão dos panfletos e alegou que nunca ofereceu dinheiro ao vereador e que, na verdade, era Cardoso que o procurava pedindo a vantagem indevida. Os outros réus também apresentaram versões para justificar pontos específicos da denúncia.


Para o promotor Cláudio Esteves, houve ''uma série de incongruências e inconsistências'' nos depoimentos. ''Todas as vezes que os réus se contradizem em pontos fundamentais isso traz importante dúvida quanto à veracidade do que estão afirmado, mas posso dizer apenas que foram notáveis e importantes contradições.'' Sobre o fato da nova versão de Bonato, Esteves afirmou que ele perde o benefício de redução da pena em razão da confissão e explicou que se trata de estratégia bastante comum. ''O sistema brasileiro permite esse tipo de comportamento do réu. O acusado não é obrigado a dizer a verdade.''

Confira a matéria na íntegra da repórter Loriane Comeli na edição desta terça-feira (6) da Folha de Londrina


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