O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Marcos José Vieira, resolveu suspender a exoneração da procuradora municipal que viajou ao exterior durante o atestado médico e determinou que ela seja reintegrada ao cargo que ocupa há 27 anos.
A decisão da última quarta-feira, 22 de junho, ordenou que a Prefeitura de Londrina restabeleça o pagamento do salário da servidora a partir da data de intimação. Apesar do processo correr em segredo de justiça, a FOLHA obteve os documentos que embasaram o despacho do magistrado.
A demissão havia sido publicada na edição do Jornal Oficial de 12 de abril. O decreto assinado pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) considerou o resultado de um processo administrativo disciplinar instaurado em setembro de 2020.
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Na época, o corregedor-geral do Município, Jefferson Bento Costa, declarou à reportagem que "a servidora priorizou atividades particulares no período de atestado médico, o que configura má conduta. Ela publicou algumas fotos dessas viagens nas redes sociais, material que foi usado na investigação".
Segundo a Corregedoria, a funcionária pública teria solicitado dois afastamentos de 20 dias cada um. A defesa contestou o que foi apontado na apuração interna. O advogado sustentou que a servidora foi diagnosticada com Síndrome de Burnout e a própria Caapsml, órgão previdenciário da prefeitura, determinou a sua aposentadoria.
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