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TROCA DE COMANDO

Lula anuncia Lewandowski para Ministério da Justiça; Dino fica até o fim do mês para transição

Matheus Teixeira - Folhapress
11 jan 2024 às 18:07
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Lula (PT) anunciou nesta quinta (11) a indicação do ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para assumir o Ministério da Justiça.


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O ex-magistrado irá assumir o cargo de Flávio Dino, que deixou a pasta após ser escolhido pelo chefe do Executivo e aprovado pelo Senado para o Supremo. Dino seguirá no governo até o dia 30, para comandar a transição. Lula afirmou que Lewandowski terá liberdade para escolher sua equipe.

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Lewandowski sempre foi visto como o único ministro do STF que se manteve fiel ao PT até nos piores momentos, como no auge da Operação Lava Jato, enquanto outros indicados pelo partido à corte deram decisões desfavoráveis à sigla e fizeram acenos à direita nesse período. A demora na oficialização ocorreu porque o ex-ministro vinha trabalhando em nomes da sua futura equipe e, principalmente, buscava organizar seu escritório de advocacia.


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Lewandowski foi indicado em 2006 por Lula ao Supremo, quando era desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi recomendado por Márcio Thomaz Bastos, então ministro da Justiça e um dos homens fortes do governo à época. Quando presidiu no Senado o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), chancelou uma manobra regimental que fracionou a votação. Ele permitiu a votação em separado da perda de mandato de Dilma e da inabilitação para exercer funções públicas por oito anos. 


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O Senado rejeitou a inabilitação, mantendo os direitos políticos da petista. Com isso, apesar de ter que deixar a Presidência da República, Dilma não ficou impedida de exercer atividade política -e pôde, por exemplo, concorrer ao Senado em 2018.


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No julgamento do mensalão, ele votou para absolver o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, mas foi voto vencido. Se seu voto tivesse prevalecido, o ex-deputado Roberto Jefferson também não teria sido considerado um colaborador nem teria sido beneficiado com o regime aberto de prisão.


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Ganhou notoriedade também pelos embates com o relator do caso, Joaquim Barbosa, normalmente defendendo o que apontava como garantias constitucionais dos acusados e ampla defesa. Por isso, Lewandowski foi acusado pelo colega de parecer advogar para os réus e que estaria tentando obstruir o julgamento.


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Com os processos da Lava Jato, o ministro também deu decisões que favoreceram Lula.

Ele trancou, por exemplo, casos que tinham sido abertos na Justiça Federal no Paraná e autorizou que a defesa de Lula acessasse mensagens vazadas de integrantes da força-tarefa do Ministério Público Federal. Esse material deu início à derrocada da operação.


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