O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que para atingir as metas de um mundo mais equilibrado são necessárias novas relações econômicas, comerciais e culturais internacionais. "A economia que prega o livre comércio, mas praticam intensamente o protecionismo", disse Lula na abertura do 22º Congresso da Internacional Socialista.
Lula enfatizou o esforço brasileiro para o desenvolvimento de uma agenda positiva para Área de Livre Comércio das Américas (Alca): "Em todos os encontros defendemos apenas o interesse nacional, nas políticas acordadas no âmbito do Mercosul e em outros fóruns criados pelos paises em desenvolvimento", ressaltou o presidente.
Lula também rebateu as criticas de que seu governo esta sendo "lento" na solução dos principais problemas do país. O presidente disse que "governar não é uma corrida de cem metros para se resolver tudo em 10 segundos". E que governar é, na verdade, uma "maratona", ao reunir ações que devem ser tomadas mais rápidamente e outras, com redução de velocidade.
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Lula mais uma vez afirmou que não pode errar nos seus quatro anos de mandato, porque a "frustração" seria muito grande dentro e fora do Brasil. Por isso, disse que vai "dar os passos que precisam ser dados". Ele criticou os dirigentes que, ao deixarem o governo, mudam para o exterior e disse que vai continuar vivendo em São Bernardo do Campo, quando deixar o Palácio do Planalto, porque seu apartamento está a 600 metros do Sindicato dos Metalúrgicos, o lugar de onde ele se projetou para todo o mundo.