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Barulho da oposição?

Lula diz que não há campanha antecipada para Dilma

Agência Brasil
26 mar 2010 às 13:41

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal A Tarde, de Salvador (BA), que não tem havido campanha eleitoral "antecipada", nem "dissimulada" em favor da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que é pré-candidata do PT à Presidência da República.

A afirmação foi feita ao responder a uma pergunta sobre a multa de R$ 5 mil aplicada a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma em um evento de inauguração de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Segundo Lula, a acusação é "barulho" da oposição. O presidente lembrou que a decisão do TSE não é definitiva e disse que seus advogados irão entrar com recurso.

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Barulho da oposição

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"Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada. O fato concreto é que todo esse barulho é feito pela oposição por razões políticas", disse.


Lula argumentou que quando a oposição estava no poder ela não tinha empreendimentos para inaugurar, ao contrário do que ocorre em seu governo. Segundo ele, é preciso então prestar contas à população do que foi feito, entregando as obras.

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"Não podemos ser penalizados por tomar iniciativas, por criar programas, por investir em obras mais do que necessárias, que há muito tempo já deveriam ter sido feitas por outros governos".


O presidente ainda defendeu a participação da ministra Dilma Rousseff nesses eventos. "Se a ministra Dilma Rousseff é a coordenadora do PAC, se ela se empenhou, dedicou sua energia, sua inteligência em prol das melhorias que estamos implementando, por que na hora da inauguração tem que ficar recolhida em casa?".

Questionado sobre o risco de que a ministra caia nas pesquisas de intenção de voto à Presidência após deixar o governo e não mais participar de eventos públicos pelo país em sua companhia, Lula disse acreditar que ocorrerá o contrário. Em sua avaliação, quando Dilma deixar o cargo ela terá mais tempo livre para as articulações e para "se dedicar de corpo e alma à campanha".


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