Presidente eleito já foi sócio de serralharia em São Bernardo do Campo; a sociedade foi montada com outros sindicalistas cassados pelo regime militar
O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já sentiu na própria pele as dificuldades para abrir e manter uma microempresa. Como torneiro mecânico, foi também sócio de uma serralharia de pequeno porte no ABC paulista, berço do Partido dos Trabalhadores.
Em seu primeiro pronunciamento oficial como presidente eleito, Lula prometeu valorizar as micro e pequenas empresas. No mesmo tom, Guido Mantega, assessor econômico do líder petista, afirmou que o setor merecerá atenção especial. "O segmento das pequenas empresas será privilegiado no governo Lula", disse o assessor.
Desempregado e com os direitos políticos cassados, no início da década de 80, Lula recorreu à abertura de uma microempresa para sobreviver. Uma oficina desse tipo fabrica ou conserta objetos de ferro, como grades e portões. Para abrir a serralharia, ele montou sociedade juntamente com colegas sindicalistas do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo igualmente cassados pelo regime militar (1964-1985).
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No pronunciamento oficial que fez nesta segunda-feira, Lula disse que seu governo pretende incentivar o crescimento sustentado e a geração de emprego. Segundo ele, "isso exigirá a ampliação e o barateamento do crédito, proteção ao mercado de capitais e um cuidadoso investimento em ciência e tecnologia."