O ato foi organizado por movimentos contrários ao governo da presidenta Dilma Rousseff, como Brasil Livre, Avança Brasil e Revoltados Online. Pessoas de outros estados chegaram, de ônibus, para participar do movimento, que começou logo cedo neste domingo e pede o impeachment da presidenta e a intervenção militar.
O integrante do Movimento Vem Pra Rua, Julio Lins, 18 anos, está acampado no gramado do Congresso há cerca de um mês. Julio conta que o Vem pra Rua não organizou o ato deste domingo, mas concorda com algumas reivindicações.
"O intuito do acampamento é o impeachment, mas ele não se limita a isso. Então, nós, no acampamento, estamos atentos, essa é a principal definição, atentos ao que se passa no Congresso Nacional, tentando e buscando pautar o Congresso Nacional, com as vozes das ruas, com a vontade popular. O acampamento dos dá uma certa aproximação com os parlamentares de oposição e também permite que nós façamos uma pressão constante."
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A bombeira civil Maria do Socorro Barbosa é moradora de Brasília e declara que quer a troca do governo atual por um governo comandado por militares. "Hoje em dia eu acredito no país, ele cresceu muito, a cabeça do militarismo, hoje, como se diz, está mais patriota, mais aberta, não está aquele regime militar que eu vivi anos atrás. Eu tenho 51 anos, eu era criança ainda, eu vou te falar, eu acho que o mundo evoluiu."
Um carro de som foi utilizado por lideranças dos grupos que usavam os microfones para falar sobre impeachment e defender a volta do regime militar. No início da tarde, algumas pessoas furaram o bloqueio da polícia e entraram no espelho d'água do Congresso.