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Presidência

Marina e Campos evitam definir chapa para eleições 2014

Agência Estado
10 out 2013 às 17:17

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Juntos na capital paulista pela primeira vez desde o anúncio da aliança, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva, convocaram uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 10, na qual anunciaram que se encontraram para evoluir na discussão sobre "o conteúdo programático", assunto que deve pautar o primeiro seminário entre integrantes da Rede e do PSB marcado para o dia 29 em São Paulo. Nesta quinta, Marina e Campos afinaram os discursos e evitaram responder sobre quem sairá candidato no próximo ano, alegando que a decisão virá em 2014.

"Se alguém imagina (problema) entre Marina e eu e outros companheiros para que a gente possa organizar isso está redondamente enganado." O governador afirmou que os dois irão consultar as bases e a militância e buscar na sociedade mais interessados em ajudar na aliança. "A decisão que nós temos tomada com muita clareza é que estamos fazendo uma aliança que busca a identidade. É preciso começar essa aliança não pelos nomes, pelo conteúdo que tem que dialogar com o Brasil que nós queremos", disse Campos.

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O governador de Pernambuco afirmou que a aliança não se iniciaria cometendo "os mesmos erros" das práticas políticas que os dois condenam. "Em 2014 nós vamos tomar uma decisão sobre a chapa. Não haverá nenhum problema entre o PSB e a Rede no que tange essa questão", completou Campos. Marina disse fazer das palavras do governador as suas. Para a senadora, a aliança vai inverter o processo tradicional da política em que "faz-se a aliança eleitoral, ganha-se os governos e depois inventa-se um programa". "Vamos adensar essa aliança, dar substância a esse conteúdo político, e aí sim o que é uma aliança programática poderá se tornar, se deus quiser e o nosso trabalho, uma aliança fática", disse Marina.

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"Tanto Marina quanto eu vínhamos afirmando reiteradas vezes que era preciso tomar decisões em 14 (ano 2014). Nós ao produzirmos esse encontro não temos porque mudar a estratégia", afirmou Eduardo Campo. O governador avaliou que a aliança entre os dois "provocou um verdadeiro terremoto na política brasileira" e reuniu "muita gente que estava decepcionada com a política, que estava de lado".

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Marina criticou a "ansiedade tóxica" da "eleição pela eleição e do poder pelo poder". "O que vai fazer a diferença não é o tempo de televisão, não é o marketing, não é a estrutura, é a nova postura", completou a ex-senadora.


Campos foi questionado se sente confortável mesmo a senador Marina Silva aparecendo na sua frente nas pesquisas de intenção de voto e

respondeu: "completamente". "Nem eu nem a Marina estamos buscando candidaturas. Estamos buscando uma nova política", disse.


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