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Suposto envolvimento de Campos

Marina: vamos reagir a denúncias com tranquilidade

Agência Estado
07 set 2014 às 15:03

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse que vai reagir às denúncias, como a citação do nome de Eduardo Campos em desvios de recursos da Petrobras, conversando com as pessoas. "Vamos reagir conversando com as pessoas e fazendo tudo até com muita tranquilidade, porque nós somos democratas e acreditamos na democracia", disse ela, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após caminhada no Parque da Independência, em São Paulo.

A candidata do PSB afirmou ainda, em resposta a uma eleitora e militante de outro partido, que está sendo muito agredida pela candidata do PT, Dilma Rousseff, e pelo PSDB, ao ser questionada sobre a citação do nome de Eduardo Campos, ex-cabeça de chapa do PSB, nos desvios de recursos da Petrobras. Beto Albuquerque, vice de Marina, acrescentou que durante o evento de hoje ficou claro que a população não está "nem um pouco feliz com os ataques da Dilma, ao contrário". "Em honra ao nome de Eduardo Campos vamos aguardar investigações", reforçou Albuquerque, em resposta à eleitora.

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Marina disse ainda que não é cria de Lula, pois estudou e trabalhou. "Cada pessoa tem sua biografia. Não foi Lula quem me fez. Eu quem me fiz. Lula se fez por ele mesmo, assim como Aécio", acrescentou ela.

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Questionada pela eleitora sobre como ia governar, caso eleita, sem ajuda de corruptos, Marina disse que quer governar com a ajuda dos honestos e que "o PT e o PSDB que se conformaram". Durante caminhada, ela prometeu manter os programas sociais em curso, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, caso seja eleita.


Durante caminhada no Parque da Independência, Marina ouviu eleitores, posou para fotos e repetiu inúmeras vezes a frase "ajude a gente". Ela prometeu ainda fazer melhorias na educação e saúde. "Tudo que for bom será mantido", disse a candidata do PSB.

Além do candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, ela estava acompanhada pelo deputado Walter Feldman, e agentes da Polícia Federal, segundo apurou o Broadcast Político. O acompanhamento foi reforçado recentemente e está sendo feito em toda aparição da candidata. Campos havia recusado a ajuda, mas Marina e Albuquerque pediram esse tipo de proteção.


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