O líder do governo no Senado, Aloizio Mecadante (PT-SP), disse há pouco que a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) Mista que irá investigar as remessas supostamente ilegais, de US$ 30 bilhões para o exterior, por meio do extindo Banco do Estado do Paraná (Banestado), não atrasará a tramitação das reformas tributária e previdenciária, no Congresso Nacional.
"As reformas têm tramitação própria. Elas serão votadas em julho, durante a convocação extraordinária, nas Comissões; em agosto, no Plenário da Câmara; e em setembro irão para o Senado. O Brasil sabe que as reformas são essenciais, mas a luta contra a corrupção tem que ser permanente e está acima das circunstâncias e dos indivíduos", afirmou.
Segundo Mercadante, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público estão em fase avançada e a CPI será importante para agilizar ainda mais o processo.
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"A nossa tarefa agora é ver se com a CPI, que tem agilidade na quebra de sigilos bancários e fiscal, nós podemos contornar os obstáculos que as autoridades norte-americanas estavam colocando nas investigações em Nova York. É muito importante que as investigações tenham continuidade para que se possa não apenas identificar onde houve ilícito no Brasil, mas sobretudo tentar chegar ao destino do dinheiro, para que o país possa tentar reaver esse dinheiro, o que é muito importante como parte da punição aos envolvidos nesse episódio", disse.