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Ministra londrinense: "o futuro a Dilma pertence"

Nelson Bortolin/Folha Norte
13 nov 2010 às 17:42

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- Divulgação
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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, diz que ainda não sabe se permanecerá no cargo no governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Em entrevista exclusiva à Folha Norte, por telefone, na quinta-feira (11), ela riu quando questionada sobre essa possibilidade. E demonstrou cautela ao responder: "Não sei. Depende da decisão da residente. Ficamos aqui até 31 de dezembro. Estamos preparando uma boa transição. Temos de compreender que há outros bons quadros políticos. O futuro, de fato, a ela pertence".

A ministra londrinense afirma que a presidente eleita dará continuidade às políticas sociais do presidente Lula. Mas não deverá dobrar os valores do Bolsa Família, nem conceder o "13º salário" do programa, como prometeu o adversário da petista na campanha eleitoral, José Serra. "A Dilma se comprometeu a reajustar o benefício de acordo com a inflação. Outra coisa que ela sinalizou que poderá fazer é incluir as 750 mil famílias brasileiras em situação de pobreza que não estão no programa porque não têm filhos."

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Márcia Lopes ressaltou a importância do programa que, segundo ela, retirou 12,7 milhões de famílias brasileiras da invisibilidade. "O Bolsa Família exigiu o cadastro único, que é uma fotografia social dos municípios, um instrumento para o próprio prefeito saber como vivem as famílias em seu município."

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O cadastro, de acordo com ela, também serve para uma série de outros programas, como o Minha Casa, Minha Vida. O Bolsa Família é concedido a famílias em situação de extrema pobreza (com renda até R$ 70 por pessoa) e situação de pobreza (renda de R$ 70 a R$ 140 por pessoa). E o valor varia entre R$ 22 e R$ 200 por família. "Mas só 2% delas recebem R$ 200. A média é de R$ 94 por família", conta a ministra.

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Segundo ela, 77% dos beneficiados estão no mercado de trabalho formal ou informal e utilizam a bolsa como complemento do orçamento familiar. Em Londrina, de acordo com ela, existem 14.218 famílias beneficiadas pelo programa.


Márcia Lopes disse ainda que o governo mantém controle sobre o programa e que, desde seu início, 4,5 milhões de famílias já deixaram de receber o benefício porque tiveram aumento de renda ou porque os filhos atingiram a maioridade. "Temos hoje um movimento de formalização muito grande da economia", justificou.

De acordo com a ministra, o governo Lula investiu pesado na área social, elevando o orçamento do Ministério de R$ 6 bilhões, em seu primeiro ano, para os atuais R$ 40 bilhões. "Os repasses [do Ministério do Desenvolvimento Social] para o Paraná são de R$ 1,6 bilhão neste ano", contou. E, para Londrina, segundo ela, são R$ 87 milhões.


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