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Luta pelo poder

Ministro admite dificuldade na relação do PMDB com PT

Agência Estado
19 jan 2011 às 14:21

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O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), admitiu hoje a dificuldade de relacionamento do PMDB com o PT na discussão sobre o segundo escalão do governo. "Acho que o relacionamento do PMDB com o PT, até agora, não tem sido muito fácil. Mas não acredito que a situação vá se agravar. Temos aí o início do ano legislativo", frisou. "Não acredito que se verifiquem atritos maiores nesse período. A tendência é realmente amenizar", acrescentou Garibaldi, durante a solenidade de posse do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild.

Desde o início do governo Dilma Rousseff, os atritos entre PMDB e PT têm sido constantes, devido à disputa por cargos do segundo escalão. Levantamento divulgado hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra, no entanto, que o governo ignorou a trégua com o PMDB e já nomeou 208 cargos de segundo escalão.

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O ministro explicou que as indicações para cargos no segundo escalão que envolvem "DNA político" têm sido feitas sem consulta aos partidos, ou seja, cada um indica o seu candidato. No caso do INSS, o ministro afirmou que não discutiu a indicação de Hauschild com o PT. "Como acredito que outras presidências não tenham sido discutidas com o PMDB. Na verdade a indicação de um presidente às vezes é meramente técnica, e isso tem acontecido com frequência. Mas as que recebem um componente político, um DNA político realmente tem sido feitas sem o cruzamento de informações dos partidos. Cada um indica o seu candidato", afirmou Garibaldi.

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Orçamento

O ministro da Previdência Social disse que não tem muito o que cortar em seu orçamento, porque o ministério da Previdência é bastante enxuto. Na primeira reunião ministerial, a orientação da presidente Dilma Rousseff foi para que os ministérios façam mais com menos. Os ministérios do Planejamento e da Fazenda já estão trabalhando em cortes no orçamento neste ano. "O que o governo está fazendo agora são cortes no custeio, cargos", explicou o ministro. "Então (o Ministério da Previdência) está escapando dessa fase até agora de corte. Acredito que os cortes serão mais significativos com a abertura do orçamento", acrescentou.


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