O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, disse que na Reforma Trabalhista estudada pelo governo não consta o fim do pagamento do décimo terceiro salário e de outros benefícios para os empregados das micro e pequenas empresas, como havia sido noticiado por um site de notícias na internet.
"O jornalista entendeu mal ou está de má fé", declarou o ministro Wagner. "Estou propondo a precarização da condição da empresa, para não precarizar a condição do trabalho", afirmou.
De acordo com o ministro, é necessário que as micro e pequenas empresas paguem menos impostos e tenham menos vínculos burocráticos. Desta forma, segundo Wagner, será possível trazer para a legalidade parte significativa dos 40 milhões de trabalhadores brasileiros que hoje vivem na informalidade.
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Jaques Wagner declarou que só acredita numa relação de capital e trabalho "pacificada a partir da negociação", e acrescentou que o papel do governo será o de mediador, e fiador de um diálogo entre empresários e trabalhadores, para construir uma nova legislação trabalhista.