O manifestante atendido no Serviço Médico da Câmara, com um corte provocado pelos estilhaços dos vidros quebrados durante tumulto em frente ao Congresso, está preso. O movimento responsável pela organização da Marcha dos Trabalhadores em Brasília será processado criminalmente e financeiramente por danos causados ao patrimônio público.
A ordem do dia acontecerá normalmente na Câmara, assim que o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT/SP), e os líderes partidários retornarem do Palácio do Planalto, onde estão reunidos com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Antes, porém, João Paulo fará uma reunião com os líderes, em seu gabinete, para definir o cronograma de votação dos destaques apresentados à reforma da Previdência. João Paulo Cunha fará um pronunciamento em plenário sobre o tumulto ocorrido em frente ao parlamento no início da tarde.
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A senadora Heloísa Helena (PT-AL) segue, neste momento, em direção aos servidores públicos que fazem manifestação em frente ao Congresso Nacional contra a reforma da Previdência. Ela acompanha um funcionário da Empresa de Correios e Telégrafos que teria se ferido ao ser empurrado, por seguranças da Casa, para cima de uma vidraça, durante tumulto.
Heloísa Helena disse que a ação não é cabível e será aberto um processo para punir o segurança que empurrou o manifestante. "As coisas não podem ser assim. O manifestante machucado disse que se lembra de quem o empurrou e, por isso, o caso será investigado", afirmou a parlamentar.