O delegado do Gaeco Alan Flore disse que não houve indício de participação do prefeito Barbosa Neto (PDT) no caso de pagamento de propina ao vereador Amauri Cardoso (PSDB). Apesar do envolvimento do seu chefe de gabinete, Rogério Ortega, e do ex-secretário municipal Marco Cito, Barbosa não aparece nas investigações como beneficiário direto da ação do grupo.
"Nós não podemos fazer aqui suposições, ilações. Nós temos que nos acuidar no que de fato existem nos autos, no que há de concreto naquilo que conseguimos apurar. Durante a fase investigatória não houve qualquer prova efetiva do envolvimento do prefeito".
Para reforçar o não envolvimento do prefeito, Alan Flore esclareceu que, caso houvesse alguma participação, Barbosa, por ter foro privilegiado, teria de ser investigado pelo Tribunal de Justiça.
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"Se isso tivesse ocorrido, se houvesse essa suspeita através de algum indício coletado, o caminho jurídico seria a remessa do processo ao Tribunal de Justiça para dar continuidade à investigação, porque o prefeito é uma autoridade que tem foro privilegiado".