O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) enviou nota à imprensa na tarde desta segunda-feira (6) comunicando a destituição da comissão provisória em Londrina, presidida por Marcos Defreitas, por causa da "crise político-partidária interna" provocada pela briga travada pela direção local e pelo vereador Eloir Valença, que contrariou decisão da legenda e se absteve da votação que resultou na cassação do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) na Câmara Municipal.
Em entrevista à repórter Paula Barbosa Ocanha, da Folha de Londrina, o presidente estadual do PHS, Valter Viana, disse que o embate se tornou "pessoal", o que justifica a troca na direção do partido em Londrina. O nome do novo presidente ainda será divulgado. Ele também confirmou que o processo de expulsão de Eloir continua correndo internamente, no entanto, a nova comissão será a responsável pela avaliação do caso.
"Diante disso, a Executiva Estadual, que sempre manteve seu posicionamento e observou de perto a falta de diálogo da Executiva Municipal do partido em Londrina com o vereador Eloir Valença, onde ambos não chegaram a um entendimento, criando uma crise político-partidária interna, e acreditando que tal crise possa prejudicar o momento eleitoral e o futuro político e partidário do PHS na cidade", afirmou Viana em nota.
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O ex-presidente da Executiva Municipal, Marcos Defreitas, afirmou que a decisão pode prejudicar a imagem do PHS, já que, segundo ele, a sociedade cobra uma posição da legenda em relação ao vereador, que demonstrou apoio ao ex-prefeito cassado. "Eu fui pego de surpresa com a notícia. A Executiva Estadual tinha a mesma posição da comissão local sobre o assunto", revelou em entrevista ao portal Bonde. "Acredito que a decisão pode atrapalhar até as eleições e a coligação partidária da qual o PHS faz parte", opinou.