O líder do governo, Durval Amaral (PFL), não demonstrou a menor preocupação com o pedido de impeachment, que classificou de "proposta nitidamente eleitoreira". Disse que não será necessária manobra para impedir a aprovação do pedido de cassação.
"O procurador jurídico da Casa vai obviamente concluir que isso não tem fundamentação nenhuma e o documento será arquivado", alfinetou. Amaral confia também na maioria governista da CCJ.
Para o pefelista, a oposição está colocando "a carroça na frente dos bois", porque o impeachment é válido somente após um longo processo de investigação, que comprove irregularidades. "E até agora ninguém apresentou prova de nada".
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A CPI da Telefonia, que apura denúncias de grampos no Palácio Iguaçu e em comitês eleitorais, está em busca de documentos que comprovariam ligação do Palácio no esquema de escutas ilegais.
O chefe da Casa Civil, Alceni Guerra, responsável pela imagem política do governador, disse que a iniciativa de Requião é retórica e será respondida com retórica. O secretário avalia que não vale a pena entrar em um jogo de holofotes. Guerra afirmou que o assunto será liquidado resolvido dentro da Assembléia Legislativa.