O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta segunda-feira que o "crescimento" prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem data para começar.
No mês passado, Lula havia dito que julho seria o início do "espetáculo do crescimento" no Brasil.
"Crescimento não tem ato inaugural. Ele é marcado por um início de processo em que as condições fundamentais para impedir a explosão inflacionária podem se colocar de maneira mais amena, hoje", disse Palocci.
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Durante entrevista a um telejornal, Palocci disse também que o governo não vai negociar o "fundamental" da reforma da Previdência. Para ele, o Congresso tem direito a fazer mudanças na proposta de reforma mesmo sem ouvir o governo, mas que o diálogo da União com os congressistas tem sido "muito positivo".
Sobre a greve dos juizes, o ministro disse concordar com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Maurício Corrêa, de que a greve no Judiciário, em protesto contra a reforma da Previdência, seria inconstitucional.
Palocci ainda fez uma espécie de defesa dos reajustes da telefonia e da energia elétrica. Segundo ele, "não se pode esperar investimentos no País, se o governo não deixar claro que os contratos estabelecidos serão preservados".