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Dinheiro Público

Paraná é o último do País em ranking de investimentos

Redação Bonde com Alep
04 out 2011 às 12:28

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De todos os estados do Brasil, o Paraná foi o que menos fez investimentos no primeiro semestre de 2011. O estado ficou na última posição em um ranking que avaliou o percentual de investimentos de cada unidade federativa em relação à despesa total no mesmo período. Acima do Paraná, aparecem os outros 25 Estados além do Distrito Federal. O Paraná também ficou distante de atingir as metas em investimentos estipuladas na Lei de Orçamento Anual (LOA).

O ranking é resultado de um levantamento feito por técnicos da Liderança do PT na Assembleia Legislativa (Alep). O estudo levou em consideração a contabilidade oficial dos estados, apresentada na prestação de contas dos governos, prevista em lei. Os economistas levantaram a despesa total (soma dos gastos dos governos em todas as áreas, divididas em despesas com pessoal, juros da dívida, outras despesas correntes, investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida). Sendo os investimentos recursos destinados para a manutenção de rodovias, construção de novas edificações, aquisição de veículos, computadores, dentre outras.

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A pesquisa mostrou que o investimento feito pelo governo paranaense corresponde a apenas 1,84% da despesa total no período. O índice confirma o Paraná como o estado que menos fez investimentos nos primeiros seis meses, em termos proporcionais com as demais unidades da federação. De acordo com a prestação de contas da Secretaria da Fazenda, a despesa total do Paraná no primeiro semestre foi de R$ 11,2 bilhões. Deste montante, apenas R$ 206 milhões foram revertidos para investimentos.

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O resultado da pesquisa surpreendeu o deputado Enio Verri (PT), líder da oposição na Alep. Verri afirmou que, apesar da redução dos investimentos pelo governo estadual no período ser latente, não esperava que o descompasso para os demais estados fosse tão grande.

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"Isto preocupa muito. Se a luz de alerta estava no amarelo, agora está no vermelho, e ainda há uma sirene. É preciso ação, recuperar o tempo perdido. O Paraná é a quinta economia do País, um estado desenvolvimentista. É absolutamente injustificável que seja o último no Brasil em investimentos", avaliou.


O estado que apresenta melhor desempenho na relação despesa total – investimentos é o Mato Grosso do Sul. A gestão sul-matogrossense gastou 20% da despesa total de R$ 5,1 bilhões em investimentos. Na outra ponta da tabela, antes do Paraná, na vice-lanterna na corrida dos investimentos está o Rio Grande do Norte, que investiu apenas 2,53% da despesa total.

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"Fosse uma competição, o Paraná estaria na zona do rebaixamento. E numa situação muito difícil de ser revertida até o final do ano. As consequencias desta política, de congelamento do estado, são ruins em todos os sentidos", analisou Verri.


O fraco desempenho do Paraná não encontra paralelos nos estados que apresentaram despesa total similares. Os investimentos da Bahia correspondem a 5,16% da despesa total de R$ 13 bilhões e no Rio Grande do Sul, os investimentos somaram 3,02% da despesa total de R$ 9,9 bi. A média nacional ficou em 8,1%.

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A lanterna no ranking também não pode ser explicado pelo chamado "choque de gestão". Estados com governadores do PSDB eleitos pela primeira vez em 2010, como Minas Gerais, Paraíba, Pará e Goiás não apresentaram desempenho pífio. Os investimentos em Minas Gerais foram de 5,55%; Paraíba, 4,12%; Pará, 3,3% e Goiás, 2,81%.


"Espera-se que o primeiro ano de mandato dos novos governadores seja realmente de cautela. A pesquisa mostra que foi o que os demais governadores do PSDB fizeram. Independente do ‘choque de gestão’ que cada um aplicou ao se estado, os investimentos foram mantidos em níveis razoáveis. No Paraná, ocorreu o inverso", argumentou.


Metas - A redução dos investimentos no Paraná também comprometeu que o estado alcançasse a meta estipulada na LOA para 2011. Com uma receita líquida estimada em mais de R$ 25 bilhões para 2011, a LOA previa investimentos na ordem de R$ 1,4 bilhão em 2011, ou 5,5% da receita líquida.

No primeiro semestre, de acordo com os números da Secretaria da Fazenda, a receita líquida atingiu R$ 11,9 bilhões, o que corresponde a 47,35% da receita prevista para o ano todo. Em se aplicando o percentual de 5,5% previsto na LOA, o governo estadual deveria ter investido R$ 660 milhões, ou seja, mas de três vezes mais do montante aplicado.


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