O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e filho Flávio se apresentaram à sede da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo e ficarão detidos pelo menos até o final da manhã. Maluf se apresentou por volta das 0h20. Já Flávio chegou no início da manhã.
A prisão de Maluf e Flávio se deu após a juíza Sílvia Maria Rocha acatar o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público.
A juíza Silvia Maria Rocha da 2ª Vara Criminal de São Paulo aceitou nesta sexta-feira (09) todas as denúncias do Ministério Público contra o ex-prefeito de Paulo Maluf, seu filho Flávio Maluf, o doleiro Vivaldo Alves e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira. Os quatro passam a ser réus de crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A soma das penas mínimas é de 8 anos de prisão.
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O doleiro, apontado como operador do dinheiro dos Maluf no exterior, disse ter movimentado pelo menos US$ 161 milhões por meio da conta Chanani, do Safra National Bank de Nova York (EUA).
Ele afirmou que todo o dinheiro era de Maluf e de seu filho. Segundo Oliveira, o dinheiro que abasteceu contas dos Maluf no exterior foi desviado de obras públicas durante a gestão dele na Prefeitura de São Paulo (1993-1996). Oliveira e Birigui também foram denunciados ontem pela Procuradoria: o primeiro por ser o operador do dinheiro no exterior e o segundo por ser responsável pela divisão da propina.
O advogado Roberto Leal declarou que a prisão preventiva "não tem fundamento jurídico" e que Maluf decidiu se apresentar à PF mesmo acreditando que a prisão é "uma injustiça". Os advogados de Maluf prometem apresentar recurso no Tribunal Regional Federal.
Fonte: Terra e Folhapress