O PCdoB de São Paulo negocia tanto com o vice-governador Márcio França (PSB) quanto com o pré-candidato do PT, Luiz Marinho. A prioridade da legenda em São Paulo é a eleição para a Câmara dos Deputados. O PCdoB quer se reforçar antes que a cláusula de barreira entre em vigor a partir de 2022. Por isso o partido vai priorizar uma coligação proporcional que facilite a reeleição do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e, se possível, mais um.
Para o PCdoB, se o governador Geraldo Alckmin tiver dois candidatos em São Paulo, aumentam as chances de apoio a França, que seria empurrado para uma aliança de centro-esquerda. O partido avalia que, ao dividir a preferência de Alckmin com outro candidato, França estaria desobrigado de garantir exclusividade ao tucano e poderia abrir seu palanque para Manuela D'Ávila, pré-candidata do PCdoB ao Planalto.
O PT, além do PCdoB, ainda negocia aliança com o PDT, mas, já admite a possibilidade de ficar isolado na disputa estadual. "Não é tão ruim para o PT ficar sozinho. Se o PDT lançar por exemplo o Gabriel Chalita para o governo de São Paulo, aumentam as chances de ter segundo turno", disse o ex-deputado Jilmar Tatto, um dos coordenadores da pré-campanha de Marinho.
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O PT confia em uma negociação nacional, que incluiria o apoio petista à reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino, para convencer o PCdoB. O PCdoB quer adiar a decisão: "Ainda é cedo", avalia o vice-presidente do partido, Walter Sorrentino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.