Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Investigação

PF: patrimônio de organização chefiada por Cabral é um oceano não mapeado

Agência Estado
26 jan 2017 às 14:37

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Apesar da decretação da prisão preventiva do empresário Eike Batista, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) ainda investigam que tipo de benefício o empresário teria recebido em contrapartida ao pagamento de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 26, os procuradores do MPF e delegados da PF evitaram afirmar se a propina se referia a algum grande projeto, como o Porto do Açu, que ocupa uma área maior que Manhattan em São João da Barra, no norte fluminense. Todos os contratos de Eike com o governo na gestão de Cabral serão investigados. Eike fez uma doação de R$ 20 milhões em 2010 para as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), com o compromisso de repetir o investimento até 2014. Mas interrompeu os repasses em 2013.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Estamos investigando, mas as alternativas não são tantas. Prefiro não comentar (sobre o Açu)", disse o superintendente regional em exercício da PF no Rio, Marcos Uruguai. De acordo com a PF e o MPF, a investigação para caracterização de crime de corrupção no Brasil não necessariamente precisa identificar o ato que teria sido corrompido.

Leia mais:

Imagem de destaque
Compra de votos

Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades

Imagem de destaque
Em 19 de dezembro

Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental

Imagem de destaque
Eleições de 2026

Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil

Imagem de destaque
Não há substitutos

Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026


Segundo Uruguai, até o momento nada foi encontrado envolvendo o governador Luiz Fernando Pezão. Os representantes da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, da qual a Calicute é um desdobramento, afirmaram ainda que os US$ 100 milhões detectados no exterior nessa fase da operação são valores distintos daqueles levantados como pagamentos feitos pela empreiteira Andrade Gutierrez nas fases anteriores da Calicute.

Publicidade


Colaboradores


O esquema revelado pela Operação Eficiência foi desvendado com a ajuda de dois colaboradores, responsáveis pela administração do dinheiro no exterior. Uruguai explicou que dos US$ 100 milhões, US$ 15 milhões estariam ocultos por ordem de Wilson Carlos e US$ 7 milhões por ordem de Carlos Miranda. O restante era de Sérgio Cabral. Segundo o policial federal não é possível saber onde termina o esquema envolvendo o ex-governador.

"O patrimônio dos membros da organização é um oceano ainda não completamente mapeado", disse Uruguai, afirmando que os US$ 100 milhões encontrados foram um valor além do esperado.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo