A Polícia Federal (PF) espera contar com o auxílio do Ministério Público (MP) para acelerar o andamento da investigação sobre possíveis crimes eleitorais cometidos na campanha à reeleição do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi. Segundo o delegado regional Ademir Gonçalves, a tomada de depoimentos sobre o caso deve começar na semana que vem, quando Gonçalves espera que já tenha terminado a análise preliminar dos oito volumes de documentos enviados à PF pelos promotores do MP.
Para Gonçalves, a participação do promotor eleitoral será fundamental para indicar os rumos que a investigação deve tomar. ''Como titular da ação penal, o MP tem mais condições de indicar quais as diligências que são mais importantes para a formulação da denúncia, observando pontos que às vezes fogem da percepção do delegado. Isso pode dar mais celeridade ao processo'', acredita o delegado regional.
Além de sugerir diligências, cabe ao promotor eleitoral pronunciar-se sobre pedidos de prorrogação de prazo para a conclusão do inquérito policial eventualmente solicitados pelo delegado titular da investigação. Gonçalves já adiantou que a PF pretende solicitar uma prorrogação para o inquérito, que vai até o dia 27 de janeiro.
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