A executiva estadual do PFL decidiu nesta segunda-feira selar acordo político com o PSDB e demais partidos que dão sustentação ao governador Jaime Lerner (PFL), desde 1994, ano de sua primeira eleição. Os pefelistas, entretanto, não avalizaram o nome do vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), como o candidato do grupo ao governo, o que leva à estaca zero as negociações em torno da chapa governista.
O PFL reafirmou ainda a sua disposição em atrair o PPB e PSL. O PTB também está nos planos, caso o partido não seja obrigado a apoiar o senador Alvaro Dias (PDT) ao governo, por conta de acordos nacionais que estão sendo costurados em Brasília. ''Temos nomes para indicar'', disse o deputado estadual Durval Amaral, líder do governo na Assembléia Legislativa, sem citar nenhum nome.
Dos 86 prefeitos paranaenses do PFL, nove estiveram representados na reunião desta segunda. Na visão dos prefeitos -que defenderam a composição da aliança-, neste momento, o cabeça de chapa tem que ser do PFL. Eles citam como opção, além de Greca e Ficinski, o ex-chefe da Casa Civil Alceni Guerra. Guerra, no entanto, deve buscar uma vaga na Câmara Federal. Ontem, por exemplo, o ex-chefe da Casa Civil pregava pela união. Disse que a reunião do PFL foi produtiva. ''Não houve divergências.''
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