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PMs acusados de grampo passam por processo administrativo

Luciana Pombo - Folha do Paraná
28 set 2001 às 16:16

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O cabo Luiz Antonio Jordão e o soldado Afrânio de Sá, acusados de grampo telefônico clandestino na Ocidental Distribuidora de Petróleo, em Araucária (Região Metropolitana de Curitiba), começaram a responder procedimento administrativo junto a Polícia Militar. O processo está sendo conduzido pelo capitão José Vilmar Becker (presidente), o tenente Wanderley da Silva Castro (relator) e pelo tenente Gilson Luiz Semmer (escrivão).

Ouvidos previamente, eles negaram terem conhecimento de grampo telefônico e confirmaram que foram chamados para auxiliar no processo de varredura telefônica na Delta Distribuidora de Petróleo, empresa concorrente da Ocidental.

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Jordão, que está sendo acusado de denigrir a imagem da Polícia Militar por ter exposto à imprensa um suposto esquema de escutas clandestinas telefônicas dentro do Palácio Iguaçu e com o conhecimento da Chefia da Casa Militar, citou nomes de diversos policiais militares que prestariam serviços para empresas privadas para melhorar o soldo mensal. Todos os serviços teriam o aval do coronel Gilberto Foltran, comandante da Polícia Militar.

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Jordão e Afrânio estão recolhidos nos batalhões até a conclusão do procedimento administrativo que poderá apontar pela expulsão dos policiais militares da corporação. Nos dias 3 e 4 deste mês, serão ouvidas as testemunhas de acusação. O advogado criminalista Peter Amaro de Sousa, que defende os policiais militares, terá até o dia 3 para fazer uma defesa prévia dos seus clientes e apresentar nomes de testemunhas de defesa dos acusados.

Serão chamados pelo advogado para depor no processo o governador Jaime Lerner (por ter pedido punição exemplar aos policiais militares um dia após a acusação de grampo ter sido ventilada pela imprensa), o secretário de Estado de Segurança Pública José Tavares (por ter presidido o relatório que investigou a possibilidade de grampo em prédios públicos), o ex-chefe de Gabinete Gerson Guelmann (que seria o suposto mandante de grampos), o secretário-chefe da Casa Militar coronel Luiz Antonio Vieira (que teria conhecimento dos grampos), o deputado estadual Tony Garcia (presidente da CPI da Telefonia que investigou o assunto) e o comandante da Polícia Militar, coronel Gilberto Foltran (que teria autorizado praças a trabalhar na segurança do Clube Santa Mônica, do qual seria chefe de segurança).


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