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Custo de novas eleições

Prefeitos cassados terão que devolver dinheiro no Paraná

Lucas Emanuel Andrade - Redação Bonde
07 mai 2013 às 14:07

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A Advocacia-Geral da União (AGU) cobra de volta mais de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos gastos pela Justiça Eleitoral com novas eleições geradas por cassação de prefeitos em diversos municípios do país. No Paraná, o valor da cobrança ultrapassa R$ 76 mil e deve aumentar mais 80% com ações que estão sendo protocoladas.

Conforme a AGU, no Estado foram ajuizadas três ações com pedido de ressarcimento de eleições suplementares realizadas no município de Cândido de Abreu (R$ 54.624,00), Enéas Marques (R$ 12.090,00) e Ângulo (R$ 9.420.00). Outras três ações estão em fase de finalização de casos dos municípios de Doutor Ulysses (R$ 14.795,00), Itaperuçu (R$ 27.733,00) e Kaloré (R$ 18.268,00). O valor da cobrança, então, deve alcançar quase R$ 137 mil.

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A AGU acompanha em todo país 94 casos, sendo que até o momento já foram ajuizadas 51 ações com pedido de ressarcimento e outras 37 estão sendo finalizadas para serem protocoladas na Justiça Federal.

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A União conseguiu recuperar R$ 104.839,75 com a realização de seis acordos. Antes de ajuizar o pedido de ressarcimento, a Advocacia-Geral envia uma proposta de conciliação ao devedor para que ele possa quitar a dívida sem ter que enfrentar uma disputa judicial. Essa medida permite, ainda, parcelamento dos valores.

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As ações são contra prefeitos que perderam os mandatos porque foram condenados em crimes como captação ilícita de sufrágio (compra de voto) e abuso de poder político e/ou econômico. O caso é encaminhado para que a AGU analise a possibilidade de ajuizar um pedido de restituição só após a Justiça Eleitoral emitir decisão definitiva contra o ex-prefeito por crime eleitoral.


Os valores vão restituir os gastos da União com os novos pleitos realizados. A medida tem caráter pedagógico e visa inibir que prefeitos continuem a praticar atos ilegais.

Segundo a AGU, o número de ações duplicou um ano e meio após o Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowisk, assinarem acordo de cooperação técnica que garante o repasse de informações entre os órgãos sobre os prefeitos que foram cassados por atos ilícitos cometidos durante o processo eleitoral.


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