O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse ontem (17) que a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Marina Silva, já está no 2º turno, motivo pelo qual vai começar, agora, a costurar as alianças para enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT). "Nosso objetivo era chegar ao 2º turno. Isso está consolidado. A próxima fase será aumentar a frente de apoio a Marina", afirmou Amaral ao Estado.
O PSB e os partidos da coligação de Marina vão dar início nos próximos dias a conversas com dirigentes de outras legendas para propor a formação de uma ampla frente de oposição. A avaliação no comitês da campanha é a de que a ex-ministra do Meio Ambiente de Luiz Inácio Lula da Silva resistiu aos ataques sofridos por parte das campanhas da candidata petista e do candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, mantendo-se na casa dos 30% da preferência dos eleitores, de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira passada.
O deputado Márcio França, candidato a vice-governador de São Paulo na chapa do tucano Geraldo Alckmin, fará o contato com o PSDB com o objetivo de atrair eleitores de Aécio. O deputado Júlio Delgado, presidente do PSB mineiro, também foi escalado para manter a ponte com partidos de oposição. Um dos responsáveis pela aliança que hoje apoia Marina Silva, o presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou que a formação de uma frente de oposição será muito importante para a campanha de Marina no 2º turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.