A Mesa Executiva da Câmara Municipal de Londrina precisou adiar a votação da admissbilidade da denúncia no caso em que a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde pede a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar a participação do prefeito Barbosa Neto (PDT) nas irregularidades constatadas.
Segundo relatório final da CEI, Barbosa teria influenciado na contratação dos institutos Gálatas e Atlântico, as duas organizações da sociedade civil de interesse público (oscips) utilizadas no esquema de desvio de dinheiro público da área da Saúde de Londrina.
Durante análise da defesa do prefeito, na manhã desta terça-feira (6), a Mesa Executiva decidiu que terá que convocar um suplente para a vaga do vereador José Roque Neto (PR) para votar a admissibilidade da denúncia. Os vereadores que compõem a mesa é que vão decidir se a abertura de CP vai ou não para o plenário.
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O vice-presidente da Câmara, vereador Rony Alves (PTB), disse que Roque Neto não pode participar da votação. Segundo o parlamentar, Padre Roque foi membro da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, mas apesar disso não assinou o relatório final.
"Ele se absteve da votação em todos os momentos. O vereador também não apresentou em tempo hábil outro relatório com suas considerações. Então eu entendo que ele não pode participar da decisão", explicou.
Apesar do adiamento, a Mesa Executiva garantiu que vai decidir sobre a votação de abertura de CP contra Barbosa ainda neste ano. A questão, sobre a convocação de um suplente para Roque Neto, será resolvida até o final desta semana.
Padre Roque alegou pela assessoria que prefere esperar o parecer do procurador antes de se manifestar sobre o assunto. (com informações de Paula Barbosa Ocanha, da Folha de Londrina)