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Esquema de propinas

Procuradoria pede ao STF urgência no caso envolvendo Gleisi e Paulo Bernardo

Agência Estado
23 jul 2016 às 18:37

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- Divulgação
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O Ministério Público Federal requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) urgência no julgamento da denúncia criminal contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e do marido dela, o ex-ministro do Planejamento (Governo Lula), Paulo Bernardo.

A acusação diz que em 2010 a campanha de Gleisi recebeu R$ 1 milhão do esquema de propinas instalado na Petrobras.

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Em manifestação ao STF, a procuradora-geral da República em exercício Ela Wiecko afirma que Paulo Bernardo agiu como "verdadeiro operador" de Gleisi. Segundo Ela Wiecko, o ex-ministro solicitou recursos de origem ilícita para abastecer a campanha da mulher.

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A base da denúncia da Procuradoria-Geral da República são as delações premiadas do ex-diretor da Petrobtras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e do doleiro Alberto Youssef, personagens decisivos da Operação Lava Jato - suas revelações incriminaram dezenas de políticos com foro privilegiado perante a Corte máxima, entre deputados e senadores.

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Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, deflagrada em junho pela Polícia Federal e pela Procuradoria em São Paulo. Ele teria recebido R$ 7,1 milhões em propinas de um esquema com empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, entre 2010 e 2015.


Seis dias depois de sua prisão, o ex-ministro foi solto por ordem de Dias Toffoli, ministro do STF.
A denúncia contra Gleisi e o marido ao Supremo foi apresentada em maio por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. O casal foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva.

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A PF sustenta que Paulo Bernardo pediu o dinheiro a Paulo Roberto Costa. Durante dez anos, Costa comandou a Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera. Indicado pelo PP para o cargo, Costa foi o precursor do esquema de propinas na Petrobrás, segundo a Lava Jato.


A operação de entrega dos recursos para a campanha de Gleisi ficou a cargo do doleiro Yousseff, segundo a Lava Jato. O dinheiro teria sido repassado por um empresário de Curitiba. A PF concluiu que Paulo Bernardo sabia da origem ilícita do dinheiro.

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Quando a Procuradoria denunciou Gleisi e Paulo Bernardo ao Supremo, a defesa da senadora e do ex-ministro rechaçou a acusação. "Todas as provas que constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor por parte da senadora", destacaram, na ocasião, os advogados Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch. "A denúncia sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", disseram.


Os advogados que defendem Gleisi e Paulo Bernardo anotaram, ainda, que "são inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores que embasam a denúncia, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações". "Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que seis versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram", afirmam.

"As referências ao ex-ministro Paulo Bernardo na denúncia baseiam-se em declarações contraditórias e inverossímeis. Não houve qualquer envolvimento dele com os fatos narrados na denúncia. Demonstraremos isso com veemência e acreditamos que a denúncia não pode ser recebida", ressaltaram Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch.


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