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PSC promete ações contra a venda da Copel

Carmem Murara - Folha do Paraná
24 out 2001 às 11:36

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O PSC promete entrar nesta quarta-feira com ações judiciais para tentar impedir a venda da Copel. As ações serão protocoladas nas quatro Varas da Fazenda Pública, na Justiça Estadual, e na Justiça Federal, segundo promessa feita ontem pelo presidente regional do partido, Giovani Gionédis. Ele passou o dia finalizando o texto da ação, que terá pelo menos 50 páginas. Há cerca de um mês Gionédis trava uma batalha política contra o governo e sua arma tem sido a ameaça de entrar com ações contra a Copel.
O questionamento principal é mostrar os erros que constam no edital de privatização publicado pelo governo do Estado. "Encontramos mais de 10 erros no edital de venda", afirmou nesta quarta o presidente do diretório municipal do PSC, vereador Fábio Camargo. As falhas descobertas pelos advisers (empresas que preparam a Copel para a venda) foram consertadas, o que obrigou o Estado a publicar uma retificação em jornais.
Camargo afirmou que outro ponto forte será denunciar que o governo não fez a correta avaliação das empresas subsidiárias da Copel, entre elas a Compagas, usinas hidrelétricas e a participação na Sercomtel. Elas foram avaliadas apenas de forma contábil, sem que fossem feitas auditorias específicas.
A audiência pública feita para a privatização da Copel também será alvo de questionamento. O PSC alega que o governo não respondeu a todas as perguntas e impôs limites legais ao processo. "O governo escondeu que a Copel tem sociedade com determinadas empresas como a Tradener, do empresário Donato Gulin", exemplificou o vice-presidente estadual do PSC, vereador Mauro Moraes.
A atitude do PSC é vista pelo governo como pressão e tentativa de barganha política. Gionédis rompeu com Lerner, quando foi afastado da Secretaria da Fazenda, no ano passado. Agora tentaria usar a Copel para se reaproximar.
O governador Jaime Lerner (PFL) disse nesta quarta que não está magoado nem preocupado com as ações impetradas por seu ex-secretário. "Estou cuidando do Estado", resumiu. Lerner lembrou que a primeira liminar que conseguiu suspender o processo de privatização foi derrubada em cerca de 24 horas. (Colaborou Maria Duarte)
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