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Mandado de segurança

PSD vai ao STF por espaço nas comissões da Câmara

Agência Estado
27 fev 2012 às 19:51

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O PSD entrou no final da tarde no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), que negou direito ao novo partido de participar da distribuição das vagas de titulares e suplentes nas comissões da Casa. A defesa do PSD pediu uma liminar para suspender a reunião, marcada para esta quarta-feira, em que se decidirá a escolha dos presidentes de comissões permanentes e temporárias da Câmara. O pedido foi distribuído para o ministro Carlos Ayres Britto.

Na ação de 27 páginas, os advogados do partido, presidido pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, argumentaram que têm direito a pleitear as vagas nas comissões por terem 55 deputados federais. Eles questionam a decisão de Marco Maia de antes do carnaval de ter "desprezado" o tamanho da bancada do PSD para efeito de distribuição das cadeiras nos colegiados. Trata-se de um pedido feito antes do carnaval pelo líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP).

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Na decisão contestada pelo PSD, Marco Maia entendeu que somente os partidos existentes no início da legislatura têm direito a representação na Câmara dos Deputados. Portanto, o PSD, criado em setembro do ano passado, está fora do rateio.

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O principal advogado do PSD, Admar Gonzaga, disse que não respeitar a proporcionalidade do PSD é tratá-lo como "partido de segunda categoria" e o Democratas, a legenda que mais perdeu parlamentares para a nova legenda, como um "superpartido". "Nós ficamos comparados a partidos que não têm qualquer expressividade eleitoral", afirmou.

O novo partido afirmou no recurso ao STF que a criação da legenda não é motivo para excluí-la do rearranjo das cadeiras da Câmara dos Deputados. Pelo contrário, é uma hipótese para se redefinir a participação dos partidos nos colegiados.


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