Os deputados da base governista estão relutando em assumir um ônus político que consideram caber ao Poder Executivo: o aumento dos salários dos 26 secretários de Estado.
O projeto, assinado pelo líder do PMDB, Antonio Anibelli, aliado do governador Roberto Requião (PMDB), está emperrado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Na sessão de terça, a liderança do governo na Assembléia tentou aprovar requerimento transformando a matéria em regime de urgência, o que também saiu frustrado.
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Além desse projeto, que eleva o salário dos secretários de R$ 6 mil brutos para no mínimo R$ 12 mil, outros dois temas contribuíram para que a reunião da CCJ não ocorresse, por falta de quórum.
Um deles é a mensagem do governo do Estado que autoriza o Poder Executivo a aumentar sua participação no capital social da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em aproximadamente R$ 360 milhões.
O outro é um projeto do deputado Nereu Moura (PMDB), que permite à Companhia Paranaense de Energia (Copel) comprar os 30% de participação que o grupo Triunfo tem nas Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor), ainda em construção. Para esses dois projetos, não há consenso.
Leia a matéria completa na edição desta quarta da Folha de Londrina