Os deputados estaduais do Paraná mudaram de partido de olho na reeleição, no próximo ano. Dos 54 parlamentares, 16 mudaram de sigla. As trocas de legenda foram definidas levando-se em conta as expectativas dos redutos eleitorais e o número de votos que poderão ser alcançados para garantir a vaga na Assembléia Legislativa. E a grande maioria – 92% – quer se reeleger. Apenas 4 dos 54 parlamentares tem planos mais ambiciosos.
Nelson Tureck (de Campo Mourão), por exemplo, deixou o PFL para entrar no PSDB. Com a mudança, ele ampliou de 17 para 30 cidades sua base eleitoral. Já Algaci Túlio (ex-PTB) entrou no ninho tucano porque, dos oito deputados da bancada, ele é o único com reduto eleitoral em Curitiba e região metropolitana, o que facilitará sua campanha. Ao se posicionar contra a venda da Copel, Túlio perdeu o posto de líder do partido e indicações para comissões. Desconfortável na sigla – não participava mais dos encontros com correligionários –, oscilou entre partidos da oposição, como o PMDB, mas acabou entrando no PSDB, porque não terá que dividir a base eleitoral.
Deputados filiados a siglas como PSDB, PMDB e PTB terão que se esforçar para conseguir a reeleição. Isso porque novos nomes devem se colocar na disputa, diluindo a votação. O presidente estadual do PTB, deputado Valdir Rossoni, não considera que a chapa do partido esteja "pesada". A bancada tem sete deputados, a maioria com forte densidade eleitoral. Alguns deputados, como o próprio Rossoni, conseguem cerca de 60 mil votos. O PSDB também pode ser considerado pesado. Entre os oito tucanos, está o presidente da Assembléia, Hermas Brandão, que também fica na faixa dos 60 mil votos; Túlio, que tem programa de televisão, e outros nomes de alta votação.
Cálculos extra-oficiais feitos nos gabinetes dos deputados apontam que os partidos precisarão de aproximadamente 60 mil votos para eleger um deputado. Apesar da avaliação ser estimada, é praticamente consenso que nenhum parlamentar vai conseguir se eleger com menos de 30 mil votos. A votação toma como base as contas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que calcula em cerca de 6,5 milhões o número de votantes nas eleições de 2002.
Hermas Brandão tem a mesma avaliação. Segundo ele, quem não fizer pelo menos 30 mil votos não consegue manter a cadeira no Legislativo. Ele, que pretende disputar a reeleição, espera uma disputa acirrada pelos votos dos paranaenses.
O PSL, por exemplo, corre o risco de enxugar a bancada (hoje com três parlamentares). Nos bastidores, a avaliação é que o partido não tem ampla estrutura no Estado para manter a representação.
De acordo com o líder do PMDB, Nereu Moura, uma ampla aliança dos partidos de oposição facilitaria a eleição dos deputados. A eleição dos parlamentares é decidida no primeiro turno do pleito majoritário e, se os partidos resolverem correr sozinhos, os deputados sairão prejudicados. A idéia do "chapão" já gerou muita discussão nos corredores do Legislativo paranaense.
Planejam deixar a Assembléia os deputados Tony Garcia (PPB), que quer ser senador; Hidekazu Takayama (PTB), rumo à Câmara Federal; Ângelo Vanhoni (PT) e Irineu Colombo (PT). Os dois petistas avaliam a possibilidade de disputar a chefia do Executivo ou o Senado.
Nelson Tureck (de Campo Mourão), por exemplo, deixou o PFL para entrar no PSDB. Com a mudança, ele ampliou de 17 para 30 cidades sua base eleitoral. Já Algaci Túlio (ex-PTB) entrou no ninho tucano porque, dos oito deputados da bancada, ele é o único com reduto eleitoral em Curitiba e região metropolitana, o que facilitará sua campanha. Ao se posicionar contra a venda da Copel, Túlio perdeu o posto de líder do partido e indicações para comissões. Desconfortável na sigla – não participava mais dos encontros com correligionários –, oscilou entre partidos da oposição, como o PMDB, mas acabou entrando no PSDB, porque não terá que dividir a base eleitoral.
Deputados filiados a siglas como PSDB, PMDB e PTB terão que se esforçar para conseguir a reeleição. Isso porque novos nomes devem se colocar na disputa, diluindo a votação. O presidente estadual do PTB, deputado Valdir Rossoni, não considera que a chapa do partido esteja "pesada". A bancada tem sete deputados, a maioria com forte densidade eleitoral. Alguns deputados, como o próprio Rossoni, conseguem cerca de 60 mil votos. O PSDB também pode ser considerado pesado. Entre os oito tucanos, está o presidente da Assembléia, Hermas Brandão, que também fica na faixa dos 60 mil votos; Túlio, que tem programa de televisão, e outros nomes de alta votação.
Cálculos extra-oficiais feitos nos gabinetes dos deputados apontam que os partidos precisarão de aproximadamente 60 mil votos para eleger um deputado. Apesar da avaliação ser estimada, é praticamente consenso que nenhum parlamentar vai conseguir se eleger com menos de 30 mil votos. A votação toma como base as contas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que calcula em cerca de 6,5 milhões o número de votantes nas eleições de 2002.
Hermas Brandão tem a mesma avaliação. Segundo ele, quem não fizer pelo menos 30 mil votos não consegue manter a cadeira no Legislativo. Ele, que pretende disputar a reeleição, espera uma disputa acirrada pelos votos dos paranaenses.
O PSL, por exemplo, corre o risco de enxugar a bancada (hoje com três parlamentares). Nos bastidores, a avaliação é que o partido não tem ampla estrutura no Estado para manter a representação.
De acordo com o líder do PMDB, Nereu Moura, uma ampla aliança dos partidos de oposição facilitaria a eleição dos deputados. A eleição dos parlamentares é decidida no primeiro turno do pleito majoritário e, se os partidos resolverem correr sozinhos, os deputados sairão prejudicados. A idéia do "chapão" já gerou muita discussão nos corredores do Legislativo paranaense.
Planejam deixar a Assembléia os deputados Tony Garcia (PPB), que quer ser senador; Hidekazu Takayama (PTB), rumo à Câmara Federal; Ângelo Vanhoni (PT) e Irineu Colombo (PT). Os dois petistas avaliam a possibilidade de disputar a chefia do Executivo ou o Senado.