As reformas tributária e previdenciária, feitas pelo governo federal, não trazem alterações significativas para as finanças e a administração do Paraná. A avaliação é dos secretários de Estado da Administração e Previdência, o ex-ministro Reinhold Stephanes, e da Fazenda, Heron Arzua.
Para Stephanes, a reforma da Previdência ''entrou tímida e saiu encabulada (do Congresso)''. Durante a tramitação, segundo ele, perdeu mais da metade da sua força por causa das emendas, diminuindo os impactos. ''Nós tivemos um ajuste em relação aos funcionários públicos e não reforma da Previdência'', declarou ontem, durante reunião do secretariado.
Segundo Stephanes, o reflexo mais significativo dessa reforma no Estado se refere à taxação dos inativos. A partir de 1º de abril (após a tradicional ''noventena''), o Paraná passará a receber R$ 3,8 milhões mensais com essa taxação.
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Conforme dados divulgados ontem pela pasta da Administração, o Estado tem atualmente 63 mil aposentados e 22 mil pensionistas. Os inativos que ganham acima de R$ 1,2 mil um total de 23 mil vão contribuir com 11%.
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