A Comissão de Investigação do Conselho Universitário da UEL, criada em 13 de junho para apurar denúncias envolvendo a instituição, não propôs o afastamento do reitor. Entretanto, o pedido de afastamento deve ser oficializado por membros do CU na próxima convocação do Conselho, marcada para a próxima quarta-feira, dia 08 de agosto, às 8h30.
Na síntese do relatório elaborado pela Comissão, há a proposta ao CU para a adoção de cinco procedimentos:
1) instauração de processo administrativo disciplinar para definir responsabilidades do reitor Jackson Proença Testa e respectivas sanções por abuso de poder na criação de cargos de livre provimento, culpa in vigilando no cometimento de improbidade funcional, utilização de verba pública em proveito pessoal, supressão da fiscalização financeira das contas da Reitoria, violação dos Estatutos dela, submissão da Universidade a decisões externas com desrespeito à autonomia da Instituição, com lesão aos cofres públicos em benefício de terceiros, consubstanciando improbidade administrativa;
2) envio do relatório ao Ministério Público de Londrina;
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3) instauração do processo administrativo disciplinar contra os funcionários responsáveis pela CAF (Coordenadoria de Administração e Finanças);
4) determinação de realização de auditorias específicas, contábil e administrativa, nas contas da Cooperação Técnica entre a Secretraria do Trabalho do Estado e a UEL, nas despesas com relação de viagens na Assessoria de Assuntos Estudantis, nos gastos com alimentação e na produção de vídeos institucionais;
5) envio do prelatório ao Ministério Público Estadual.
*Leia mais na reportagem de Lino Ramos na Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado