As grades de ferro que cercam o Palácio Iguaçu começaram a ser removidas por volta das 22 horas desta segunda-feira. O governo do Estado contratou a retirada das grades por R$ 5.170. Como o valor está abaixo do teto de R$ 15 mil, não foi necessária licitar o serviço.
A decisão do governador Roberto Requião (PMDB) deve abrir nova crise com o prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL). O prefeito, que pagou a compra e instalação das grades a pedido do então governador Jaime Lerner (PFL), seu padrinho político, já avisou que não abre mão da posse do material.
As grades foram levadas ao regimento de cavalaria da Polícia Militar, no Tarumã. Requião ainda não decidiu o destino das grades.
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A retirada das cercas, instaladas no governo Lerner depois que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ficou acampado por seis meses no local, era uma promessa de campanha de Requião.
A decisão teve a resistência do prefeito. Num primeiro momento, Taniguchi exigiu uma solicitação formal de Requião à Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba. Depois, o prefeito reinvidicou a posse dos 350 metros de grades.