O presidente Lula e os presidentes do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e do Senado, senador José Sarney (AP), além dos líderes do partido na Câmara, deputado Eunício Oliveira (CE), e no Senado, senador Renan Calheiros (AL), definirão as últimas mudanças da reforma ministerial em uma reunião ao meio-dia desta sexta-feira.
A troca de ministros do governo vem acompanhada de uma importante reforma na estrutura da máquina administrativa. Toda a parte de gestão pública, hoje nas mãos do Ministério do Planejamento, será transferida para a Casa Civil e caberá ao ministro José Dirceu ser o grande coordenador do governo e o cobrador de resultados, até porque a sociedade também passará a cobrar resultados do governo, nesse segundo ano da administração Lula.
Essa foi a lógica que orientou a divisão de tarefas entre o ministro da Casa Civil e o confirmado ministro da Articulação Política, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), pasta que será criada para cuidar da coordenação política do Executivo junto ao Legislativo, governadores e prefeitos, Poder Judiciário e, também, aos diretores de agências reguladoras, função até agora a cargo da Casa Civil.
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Assim, o Planejamento voltará a ser um ministério encarregado da elaboração e execução do Orçamento Geral da União e José Dirceu terá que acompanhar a execução de projetos e investimentos, estabelecer metas e cobrar resultados dos demais ministros do governo.