A RIC TV cancelou o debate entre os candidatos ao governo do estado previsto para ocorrer no próximo dia 26. A emissora argumenta que, com o número excessivo de candidatos, o debate não seria produtivo ao eleitor por falta de objetividade e tempo para a discussão.
"Nós temos todo um planejamento de cobertura das eleições, com entrevistas, sabatinas, cobertura diária e nosso debate, mas entendemos que, com sete candidatos, não seria produtivo. Fizemos uma reunião com representantes dos partidos hoje, para tentar reduzir esse número, mas não tivemos sucesso, então, optamos por cancelar", disse o diretor de conteúdo do Grupo RIC, José Nascimento, adiantando que a RIC já excluiria do debate o candidato Rodrigo Tomazini (PSTU), com base na legislação que obriga o convite para o debate de todos os candidatos com representação na Câmara dos Deputados, o que não obrigaria a emissora a convidar o PSTU.
Para tentar convencer um ou mais "nanico" a abrir mão do debate, a RIC ofereceu participação do candidato em entrevistas em outros programas da emissora, mas não convenceu ninguém a desistir. Antes do debate da RIC, a Rede Mercosul / RecordNews Paraná também já havia cancelado seu debate, alegando problemas para fazer ajustes com a rede nacional. Como a Rede Massa não agendou debate, há, apenas, a previsão de mais um debate antes do primeiro turno, na RPCTV, marcado para o próximo dia 30.
O candidato do PSOL, Bernardo Pilotto, se mostrou revoltado com a decisão. "Os candidatos grandes colocam laranjas na disputa justamente para justificar o cancelamento do debate. É no debate que nossa candidatura consegue discutir propostas e confrontar, com o mínimo de igualdade, com as candidaturas milionárias. Sem debate o eleitor fica com a impressão que só tem três candidatos". O PSOL foi um dos partidos que recebeu a proposta de abrir mão da participação no debate, mas a recusou.
A candidata Gleisi Hoffmann (PT) emitiu nota lamentando o cancelamento. "Lamento o cancelamento do debate da RIC. Seria mais uma oportunidade para apresentarmos nossas ideias e para o eleitorado paranaense conhecer melhor os candidatos. O cancelamento só beneficia o candidato à reeleição, que não fez nada em quatro anos de governo e teria sua incompetência administrativa exposta mais uma vez em uma grande emissora de TV".
"Nós temos todo um planejamento de cobertura das eleições, com entrevistas, sabatinas, cobertura diária e nosso debate, mas entendemos que, com sete candidatos, não seria produtivo. Fizemos uma reunião com representantes dos partidos hoje, para tentar reduzir esse número, mas não tivemos sucesso, então, optamos por cancelar", disse o diretor de conteúdo do Grupo RIC, José Nascimento, adiantando que a RIC já excluiria do debate o candidato Rodrigo Tomazini (PSTU), com base na legislação que obriga o convite para o debate de todos os candidatos com representação na Câmara dos Deputados, o que não obrigaria a emissora a convidar o PSTU.
Para tentar convencer um ou mais "nanico" a abrir mão do debate, a RIC ofereceu participação do candidato em entrevistas em outros programas da emissora, mas não convenceu ninguém a desistir. Antes do debate da RIC, a Rede Mercosul / RecordNews Paraná também já havia cancelado seu debate, alegando problemas para fazer ajustes com a rede nacional. Como a Rede Massa não agendou debate, há, apenas, a previsão de mais um debate antes do primeiro turno, na RPCTV, marcado para o próximo dia 30.
O candidato do PSOL, Bernardo Pilotto, se mostrou revoltado com a decisão. "Os candidatos grandes colocam laranjas na disputa justamente para justificar o cancelamento do debate. É no debate que nossa candidatura consegue discutir propostas e confrontar, com o mínimo de igualdade, com as candidaturas milionárias. Sem debate o eleitor fica com a impressão que só tem três candidatos". O PSOL foi um dos partidos que recebeu a proposta de abrir mão da participação no debate, mas a recusou.
A candidata Gleisi Hoffmann (PT) emitiu nota lamentando o cancelamento. "Lamento o cancelamento do debate da RIC. Seria mais uma oportunidade para apresentarmos nossas ideias e para o eleitorado paranaense conhecer melhor os candidatos. O cancelamento só beneficia o candidato à reeleição, que não fez nada em quatro anos de governo e teria sua incompetência administrativa exposta mais uma vez em uma grande emissora de TV".