Contrário ao distritão e sem apoio para levar adiante a proposta de voto em lista, o PT anunciou nesta terça-feira, 19, que passaria a defender o voto distrital misto, modelo defendido pelo PSDB.
Inicialmente, o PT defendia o sistema de voto em lista, segundo o qual o eleitor vota no partido, que antes da eleição elenca os candidatos e em que ordem serão eleitos, a depender do número de cadeiras a que aquela legenda tiver direito.
Mesmo contra sua vontade, o relator da PEC da reforma política, Marcelo Castro (PMDB-PI), incluiu em seu parecer o sistema chamado distritão, defendido por seu partido. Por este modelo, são eleitos os mais votados no Estado, sem proporcionalidade. O PT é contra o distritão por entender que encarece as campanhas, personifica a eleição e impede a renovação política.
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"Vamos defender a partir de agora a proposta que é intermediária. Aceitamos uma composição com o voto distrital misto", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) durante a sessão em que o relatório de Marcelo Castro seria votado. A votação, no entanto, foi adiada para a próxima segunda-feira, 25.
O sistema distrital misto mescla características do sistema distrital (vence o deputado mais votado em cada região) e proporcional (pelo voto no partido).