A Comissão de Constituição e Justiça do Senado continua, nesta quarta-feira pela manhã, a sabatinar o advogado-geral da União, Gilmar Mendes, indicado pelo presidente da República para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.
A sabatina foi interrompida na semana passada devido a um pedido de vista coletiva, ou seja, os senadores pediram mais tempo para analisar o currículo de Gilmar Mendes, enviado na mensagem do presidente da República junto com a indicação dele para ministro do STF.
O ex-presidente da Ordem dos Advogados Brasil (OAB) Reginaldo de Castro apresentou um requerimento dirigido ao presidente da Comissão, senador Bernardo Cabral, em que pede que a nomeação de Gilmar Mendes seja revista. No requerimento, são levantadas suspeitas sobre a idoneidade de Gilmar Mendes.
Leia mais:
Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina
Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025
Comissão da Câmara retoma projeto que prevê voto impresso e recontagem física
ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino
Em um dos trechos, Reginaldo de Castro fala da "existência de ações penais e de improbidade administrativa movidas contra o dr. Gilmar Ferreira Mendes, conforme notícias constantes dos sítios na internet do Supremo Tribunal Federal e da Justiça Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal". Frente a essas denúncias, o ex-presidente da OAB pede investigações "de tal forma a viabilizar ampla avaliação do essencial requisito da reputação ilibada" do advogado-geral da União.