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Corrida presidencial

Serra é proibido de comparar-se a Lula na TV

Jornal do Brasil
16 set 2002 às 15:30

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A coligação do candidato à Presidência José Serra (PSDB) terá que mudar o formato da propaganda eleitoral em que tenta polarizar com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva - seu grande objetivo a partir de agora. O ministro Caputo Bastos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar determinando a suspensão das imagens que simulam uma consulta popular perguntando qual dos dois é o mais preparado para criar empregos caso seja eleito presidente: Serra ou Lula.

A decisão acolheu reclamação de Lula, que alegou manipulação dos resultados da preferência popular para colocar Serra em vantagem. Ainda está em exame a solicitação do PT para que a coligação de Serra seja punida com a perda de um minuto e 16 segundos em seu programa noturno pela veiculação dessa consulta, que estaria proibida pela legislação eleitoral.

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Caputo Bastos determinou, também, a suspensão da divulgação, nos meios de comunicação, do informe publicitário da Petrobras, que contesta a propaganda eleitoral de Lula contra a construção de plataformas de exploração de petróleo no exterior. A decisão terá validade até o julgamento final da representação de Lula contra a empresa.

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O candidato do PT acusa a Petrobras de veicular a propaganda com o objetivo de interferir no processo eleitoral em benefício do candidato governista José Serra. Ele também acusa a estatal de suposta prática de uso indevido da máquina administrativa e de abuso de poder econômico. Em decisão anterior, o ministro negou direito de resposta à Petrobras, que pretendia responder às críticas feitas por Lula em seu programa eleitoral.


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